No passado dia 1 de setembro as federações internacionais ISSF e FITASC emitiram um comunicado conjunto solicitando à Comissão Europeia uma revisão nas intenções de proibição do chumbo nas disciplinas de tiro desportivo que tutelam.
A ISSF e FITASC são as duas maiores federações internacionais de tiro desportivo, organizando Campeonatos e Taças do Mundo, Continentais e um elevado número de competições desportivos, sendo ainda a ISSF que tutela as disciplinas de tiro incluídas nos Jogos Olímpicos.
A inclusão do chumbo pela ECHA – Agência Europeia das Substâncias Químicas – na lista de “substâncias de elevada preocupação” irá condicionar o uso deste metal nas competições de tiro.,
A falta de evidências científicas sobre os anunciados malefícios do uso de munições carregadas com chumbo e o facto de não existir alternativa para muitas das disciplinas de tiro desportivo, são as preocupações da ISSF e FITASC, que demonstraram neste comunicado as suas preocupações sobre a referida proibição, que a ter efeito terá “impacto grave na prática do tiro ao prato, bem como levará ao encerramento de muitos campos de tiro”.
Porque o aço e o cobre não são alternativas
Os testes feitos nas disciplinas de olímpicas de Trap e Skeet demonstraram que o aço apresenta graves riscos de ricochetes nos impactos com superfícies duras, sendo um potencial risco nos campos de tiro. O cobre, dada a sua escassez e procura no mercado da mobilidade elétrica, não está disponível em quantidade e preço aceitável.
Foi feito testes com bismute. Quais os resultados. Segundo ouvi falar o mesmo não tem poder de penetração ao e seria necessário aumentar às cargas ??????
Obrigado pelo comentário.
As munições com projéteis em outros metais que não o chumbo já são utilizadas em vários países particularmente nas competições de Percurso de Caça e Compak Sporting, sendo o aço a alternativa mais corrente, pelo preço mais acessível comparativamente ao bismuto, por exemplo.
No entanto, o problema é que o aço não deve ser disparado por armas com chokes mais fechados, como acontece no Trap.
Tanto a ISSF como a FITASC procuram que seja feitas exclusões à proibição.